#lei de Lótus
Explore tagged Tumblr posts
Text
e exclusivamente o Altíssimo detém a sapiência acerca do estado mental do cômico-errante.
seguindo a manada, eles marcham
organizados em fileiras de imagens, posses, máscaras, sorrisos, objetivos, adjetivos e
sem vivacidade alguma, se vendem.
como se uma fachada requintada pudesse disfarçar a vacuidade, transigindo quiméricos pózinhos mágicos dos quais se alimentam
enquanto o valor, ironicamente, escapa até mesmo à sua própria consciência.
vendados pela ambição enquanto o ego diz o que devem fazer ou como devem agir
diante de discursos persuasivos sobre as armadilhas fantasiadas de "regalias do ter e do não sentir", logo sendo ameaçados pelo tédio de possuir e a escassez de zelos obstinados.
e dos medos que sentem em ceder ao mínimo de afeto, amor e importância, colidindo-se em amizades e amores líquidos "pelas circunstâncias".
pois das virtudes perdidas e dos atos que se desumanizam durante a jornada
com minha foice os parto no meio, guiando-os em direção à abismos de paradoxos imanentes
sob olhos arrebatadores, interferindo num destino predestinado àqueles que não vêem ou enxergam as conexões intrísicas à natureza dos homens.
pois meus excessos projetam reflexos que sangram pela sensibilidade às condições iniciais — em efeito borboleta —, de diversas maneiras e formas, abatendo violentamente e sem vingança alguma.
parasitando em diferentes hospedeiros e
manipulando o absurdo e o inevitável, pois
não é pela fé que acredito nessas leis,
mas sim, por observação e experiência.
e me pego, desprevenida, rindo ao vê-los crendo firmemente no acaso raso das condições hipotéticas, rotineiras e
de seus esforços em compreender o que tô fazendo com tudo isso aqui,
na tentativa de expurgar pra fora uma lição e/ou o que sinto, cautelosamente atraindo olhares carinhosamente gentis ou de penitência (?)
logo após eu conseguir desapegar da ideia de importância e aceitar a minha própria
insignificância.
e nisso, não satiricamente, sinto uma vontade gritante em me manter em posição de lótus e de olhos fechados
observando meus risos transformarem-se em sons, piadas de mal gosto perderem a graça, formas-pensamentos tornarem-se nuvens dispersas e --
rostos e pessoas se dissiparem entre si.
Ambra Marques | Novembro 25, 2023
1 note
·
View note
Text
Sutra do Lótus, cap II, trecho da recitação Hōben (Meios)
名稱普聞 Myō shō fu mon (Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável) 成就甚深 Jō ju jin jin (e nunca antes revelada) 未曾有法 Mi zō u hō (pregando-a de acordo) 隨宜所說 Zui gi sho setsu (com a capacidade das pessoas,) 意趣難解 I shu nan ge (ainda que seja difícil compreender a sua intenção.) 舍利弗 Shari hotsu (Shāriputra) 吾從成佛 已來 Go jū jō butsu i rai (desde que atingi a iluminação) 種種因緣 Shu ju in nen (tenho exposto meus ensinos) 種種譬喩 Shu ju hi yu (utilizando várias histórias sobre relações causais,) 廣演言教 Kō en gon kyō (parábolas e inúmeros meios) 無數方便 Mu shu hō ben (para conduzir as pessoas) 引導衆生 In dō shu jō (e fazer com que renunciem) 令離諸著 Ryō ri sho jaku (aos seus apegos a desejos mundanos.)
— Sutra do Lótus, cap II, trecho da recitação Hōben (Meios)
0 notes
Note
Oii lótus aqui é o anon 🐺, queria falar para você que eu vou sair das minhas redes sociais e só focar em aplica a lei não sei quando eu vou volta mais quando voltar só vai ser para contar minha história de sucesso para vocês.Vou foca nos meus estudos também e fazer hobbies legais como tricô é estudar astronomia. Espero que nesse tempo vc passe muito bem 💗 e que os outros anon tenha várias histórias de sucesso.Até logo lótus 💜💜💜
Que ótimo meu amor!! Espero que tudo fique bem contigo, te desejo tudo de bom! Se cuida <3 tudo vai dar certo!! tenho certeza que vai te fazer muito bem! 💗💗💐
1 note
·
View note
Text
Belo Novo Ciclo de Almas com ânimo...
BELO NOVO CICLO ALMAS COM ÂNIMO APERFEIÇOADOR DE: CRECER, CRIAR E AMAR! GRATIDÃO, ALEGRIA, SABEDORIA, AMOR, LUZ E PAZ! - A VOZ DO SILÊNCIO - ( Por H.P.Blavatsky - Trechos nIsis Sem Véu & Voz do Silêncio )
"Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor do lótus abre o seu seio para beber o sol matutino. Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre. Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e ali fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu. Estas lágrimas, ó tu de coração compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor nocturna de Buddha, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer. O maior bem do homem de barro é a saúde; a maior virtude do homem espiritual é a verdade. O homem caminha e o Karma acompanha-o com a sua sombra. A sabedoria diária útil consiste em quatro coisas: conhecer a raiz da Verdade, os ramos da Verdade, o limite da Verdade e o oposto da Verdade. Para apreciar o dia da abundância, tens de ser paciente nos dias da carência. Expulsa a avareza do coração e soltarás as correntes do teu pescoço. Deixa o homem ultrapassar o ódio com amor, o mal com o bem, a ganância com generosidade, e a mentira com a verdade. "Porque a mente é como um espelho; ela acumula pó enquanto reflete. Ela necessita a brisa suave da sabedoria da Alma para afastar o pó das nossas ilusões. Tenta, ó iniciante, unir tua Mente e tua Alma. Evita a ignorância, e evita do mesmo modo a ilusão. Volta o teu rosto para longe dos enganos do mundo; desconfia dos teus sentidos; eles são falsos. Mas, dentro do teu corpo - o santuário das tuas sensações - procura, no Impessoal, pelo “Homem Eterno”; e, depois de localizá-lo, olha para o teu interior. Evita o elogio, ó Devoto. O elogio leva à auto-ilusão. O teu corpo não é o seu Eu. O teu EU é em si mesmo destituído de corpo, e nem os elogios, nem as críticas, o afetam. A vaidade, ó Discípulo, é como uma torre elevada à qual subiu um tolo arrogante. Lá ele se senta com solidão e orgulho, sem ser percebido por ninguém exceto por si mesmo. O falso conhecimento é rejeitado pelo Sábio, e espalhado ao Vento pela Boa Lei. A roda da Boa Lei gira para todos, os humildes e os orgulhosos. A “doutrina do Olho” é para a multidão; a “doutrina do Coração”, para os eleitos. Os primeiros repetem, orgulhosamente: “Vejam, eu sei”. Os últimos, que fizeram sua colheita humildemente, confessam em voz baixa: “Isso É!" Namastê!
#sabedorias#filosofia#conhecimento#pensamentos#sairdailusão#discernir#autoconhecimento#despertar#consciência
1 note
·
View note
Text
Deus está na Palavra!
Deus está na Palavra!
https://fb.watch/6_ANwVpvpA/ Lei de Lótus – Facebook Deuze-se: The bad trip da música, A correlação de Orion, Timo, Nutrição a favor da imunidade, Uma cabeça sem tampa, Ayahuasca e formação neural, A lenda do fio vermelho
View On WordPress
#navajo#vibracao#bereshit#caleidoscopio#Canto de cura#evangelho de João#lei de Lótus#lei hermética#mundo#Nikola Tesla#no princípio era o verbo#ondas de cura#ressonância#segredo do universo#som do universo#soul#vedas#vibracion#xamanismo
0 notes
Text
A Flor de Lotus
No sistema filosófico hindu, cada pétala do lótus exibe um certo símbolo que proporciona uma pista para o significado da flor. Os orientais utilizavam também o lótus para simbolizar o crescimento do homem através dos três períodos da consciência humana - ignorância, esforço e entendimento. Tal como o lótus existe em três elementos (terra, água e ar), também o homem vive em três mundos - material, intelectual e espiritual. Conforme a planta, com as raízes na lama e no lodo, cresce em direção à água e desabrocha à luz e ao ar, também o crescimento espiritual do homem ascende das trevas das ações e desejos básicos para a luz da verdade e do entendimento, servindo a água de símbolo para o sempre mutável mundo da ilusão através do qual a alma tem de passar no seu esforço para atingir o estado de iluminação espiritual. A rosa e o equivalente oriental, o lótus, como todas as flores bonitas, representam o desenvolvimento e a realização espirituais: daí que as divindades orientais surjam frequentemente sentadas nas pétalas abertas das flores-de-lótus. O lótus era também um motivo universal na arte e arquitetura egípcias. Os telhados de muitos templos eram sustentados por colunas de lótus, representando a sabedoria eterna; e o cetro com cabeça de lótus- sinal do autodesenvolvimento e da prerrogativa divina-era por vezes levado em procissões religiosas. Quando a flor tinha nove pétalas, personificava o homem; com doze, o universo e os deuses, com sete, os planetas e a lei; quando eram cinco, os sentidos e os mistérios; e quando tinha três, as principais divindades e os mundos. Consultora Raquel A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
2 notes
·
View notes
Text
"A Lenda da Flor-de-Lótus"
Diz a lenda oriental que, certa vez, às margens de um tranquilo lago solitário, encravado num belo bosque repleto de árvores frondosas onde passarinhos de mil cores e mil cantos faziam seus ninhos, os quatro elementos irmãos se encontraram. Eles eram o Fogo, o Ar, a Água e a Terra.
“Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva!” - exclamou o Fogo, cheio de vigor e entusiasmo, como é de sua natureza.
“É verdade... nosso destino é bem curioso: nós nos doamos tanto para construir as formas e terminamos ficando escravos da nossa obra e perdendo nossa liberdade..." – disse o Ar, pesaroso.
A água replicou:
“Pare de se queixar, irmão Ar! Nós estamos obedecendo à Lei! Pode existir prazer maior do que servir à Criação? Por que lamentar se corres de um lado para outro, à tua vontade, assim como o irmão Fogo, que entra e sai por todo lado, servindo à vida e à morte! Eu faço o mesmo!”
E a Terra entrou no diálogo:
“Quem deveria se lamentar sou eu: estou sempre imóvel e, a despeito da minha vontade, vivo dando voltas no espaço, sem nenhum descanso!”
Ao que o Fogo respondeu:
“Por favor, acabem com essa discussão pueril! Não entristeçam a minha felicidade pelo nosso encontro! Precisamos celebrar os momentos em que nos encontramos fora da forma! Festejemos a vida, à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união!”
Todos o aplaudiram e se entregaram ao feliz momento. Cada um compartilhou seus feitos e suas maravilhas, o que haviam construído e destruído. Cada um deles demonstrou seu justo orgulho porque, pelo seu trabalho, a Vida pôde se manifestar através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E encheram-se regozijo.
Apenas uma nuvem sombria empanava uma alegria tão grande: o homem. O homem era – digamos – a pedra no sapato. Como ele era ingrato! Apesar de ter sido construído com esmero, tendo sido utilizados os mais perfeitos e puros materiais, o homem não valorizava o próprio ser e abusava dos elementos que o haviam criado, perdendo-os. Os irmãos tiveram todos o mesmo desejo, de retirar sua cooperação e privar o homem de realizar suas experiências no plano físico... Mas a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre eles.
Ao chegar o momento de se separarem, decidiram deixar algo que marcasse aquele encontro; algo que se perpetuasse no tempo; algo que pudesse combinar os fragmentos de cada um de forma harmônica, expressando sua independência e suas diferenças, para que servisse de símbolo e exemplo para o homem.
Pensaram e projetaram, até que, subitamente, vendo seu reflexo no lago, os quatro tiveram a mesma ideia:
“E se criássemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela?”
A Terra logo se prontificou:
“Eu colocarei nela as melhores forças de minhas entranhas e alimentarei suas raízes!”
Disse a Água:
“Eu instilarei nela as melhores linfas de meus seios, fazendo crescer a sua haste!”
O Ar imediatamente continuou:
“Eu soprarei nela as minhas melhores brisas, para tonifica-la!”
E o Fogo terminou:
“E eu doarei para ela todo o meu calor, a fim de que suas corolas se tinjam das mais formosas cores!"
Assim disseram, assim fizeram. Com muito entusiasmo e amor, os quatro irmãos deram início à fantástica criação. Como que por encanto, a forma foi sendo plasmada laboriosamente, até que as raízes, a haste, as folhas e as flores apareceram. O sol abençoou-a e a planta foi saudada como rainha pela flora do local.
Satisfeitos, os quatro elementos se separaram, deixando a Flor-de-Lótus a brilhar no lago, exibindo sua beleza imaculada e inspirando o homem como símbolo da pureza e perfeição.
E os deuses, ao chegar à Terra, escolheram o Lótus como trono.
🍄🌾🍃
Texto original, siga o blog: https://contosatemporais.blogspot.com/2013/06/a-lenda-da-flor-de-lotus.html?m=1
Link abaixo ⬇️
#lotus root#lotusflower#lotus esprit#Flor-de-Lótus#flordelotus#flor de lótus#o conto da flor de lótus#a lenda da flor de lótus
2 notes
·
View notes
Text
Todos sabíamos que esse dia chegaria... E viva a revolução!
por Harry Edward.
Muitíssimo bom dia, queridos, fiéis, ilustres, amabilíssimos leitores! Sentiram a minha falta? Eu sei, eu sei. Não faz tanto tempo desde a nossa última aventura, mas, curiosamente, sinto como se fossem meses. Não se preocupem, no entanto. Afinal, tudo o que vai, sempre volta.
Se me permitirem, gostaria de guiá-los por entre os detalhes das bruscas e repentinas mudanças que os céus e as terras de Hana presenciaram nos últimos dias. Esse humilde (não tanto) jornalista que vos fala esperou uma eternidade para lhes dizer o seguinte: os tempos mudaram.
O assunto de hoje girará em torno da colheita de frutos, em sua forma mais metafórica. Pois, meus amigos e amigas, a monarquia nunca esteve tanto por um triz. Uma linha extremamente tênue, que pode e irá ser rompida pelo mais despretensioso dos assopros da natureza humana.
É com total segurança da veracidade de nossas fontes que anunciamos o falecimento do soberano de Caméllia, Zayn Malik. O jovem herdeiro, o qual subira recentemente, cerca de um mês, ao trono, foi destituído de seu cargo pelo povo e executado em praça pública na noite passada.
Aparentemente, as sucessivas e antipopulares medidas instauradas pela recente (e breve) dinastia dos Malik fizeram com que o povo de Caméllia despertasse para os longos, inesquecíveis anos de autoritarismo, desrespeito e abuso. E não é como se não houvessem existido alertas.
O que iniciou-se com breves encontros e um número limitado, porém organizado, de pessoas, derrubou a coroa na noite passada. O peso desta frase é indescritível. Desde o início a revolução foi subestimada pela maioria de nossos líderes, e hoje, Caméllia não é mais uma monarquia.
A situação dos demais reinos parece, sob minha perspectiva, caminhar por trilhas similares. Desde a renúncia dos antigos príncipe de Lótus e princesa de Gardênia, Niall Horan e Isabella Khair, ambos primeiros nas linhas de sucessão, vivemos dias de forte instabilidade política. Em Gardênia, os cidadãos se encontram mergulhados em uma profunda recessão ocasionada pela gestão paupérrima do governo interino que, durante um ano, assumiu as atividades de boa parte do reino frente à ausência da duquesa Gemma Styles.
A maior consequência do pequeno mandato de Clarisse Styles foi o desemprego em massa, seguido pelos altos índices de pobreza extrema e descontentamento popular. Não estou dizendo que esse reino deve ser o próximo alvo dos rebeldes, mas é exatamente isso que estou dizendo.
Em contrapartida, Lótus permanece uma incógnita até mesmo para mim, que há mais anos do que me recordo teço previsões quanto ao futuro da monarquia e dos representantes políticos de Hana. A complexidade da atual conjuntura do reino torna regras e suposições inaplicáveis. O vigente rei de Lótus, Oliver Horan, embora conte com uma parcela considerável do apoio popular, bem como a proteção de seus aliados, encontra-se em uma posição delicada perante os demais nobres e burgueses da alta sociedade de Hana.
Como exemplo do explicitado, nesse instante em que conversamos, há uma lei aguardando aprovação no parlamento cuja premissa essencial é a taxação de impostos no 1% mais rico do reino, além de ser uma medida que beneficia a classe trabalhadora. São poucos os dispostos a apoiar.
Por isso, não se sabe ao certo o destino de Lótus em meio a revolução que se alastra com cada vez mais força na região até pouco dominada pela podridão estrutural da monarquia. Nossa única certeza é a de que, como já mencionado anteriormente neste artigo, tudo o que vai, volta.
Agora, apenas colham os frutos das sementes que foram plantadas no passado, queridos reis e rainhas. Há um certo tempo venho vos alertando que o povo está cansado de migalhas, e favores, e decretos que não contemplam a nossa realidade.
A revolução já não pode ser interrompida.
E para nós, classe trabalhadora, apoiadores da causa e frequentadores assíduos das manifestações que tomam as ruas todas as noites, silenciem essas tantas lágrimas. A nossa hora chegou. Assistam a história ser escrita diante de seus olhos. Não se contentem. E viva a revolução! XX
3 notes
·
View notes
Text
As enormes pétalas de lótus na base do Grande Buda Vairochana no Daibutsuden do Templo Tōdai-ji
Nas enormes pétalas de lótus na base do Grande Buda estão gravações do Tesouro do Mundo do Lótus (Rengezō sekai) e representações pictóricas do mundo da iluminação descrito no sutra. São belas representações da noção de que cada indivíduo não é uma existência isolada, mas de que todos os fenômenos têm conexões e dimensões ilimitadas e que todo o universo está envolvido pela luz da sabedoria de Vairochana.
Aqui estou no salão principal de Tōdai-ji, o Daibutsuden (“Grande Salão do Buda”), diante da maior estátua de bronze do mundo do Buda Vairochana, com 15 metros de altura e pesando 500 toneladas.
Em 743, o imperador Shōmu emitiu uma lei declarando que o povo deveria se envolver diretamente com o estabelecimento de novos templos budistas em todo o Japão, acreditando que, com isso, Buda protegeria o país de futuras epidemias e desastres. De acordo com os registros, mais de 2.600.000 pessoas, equivalente a metade da população do Japão à época, contribuíram com doações, e destas, 350.000 se envolveram diretamente na construção da estátua de bronze do Buda e seu Salão.
O escultor Kuninaka No Muraji Kimimaro (falecido em 774) foi o encarregado de projetar a estátua. Kuninaka usou dois moldes de argila encaixados para poder derramar o metal fundido na cavidade assim formada. A estátua foi construída por meio de oito peças fundidas ao longo de três anos, a cabeça e o pescoço sendo fundidos juntos como um elemento separado.
O Templo Tōdai-ji foi concluído em 745, e o Buda foi finalmente concluído em 751, tendo consumido a maior parte da produção de bronze no Japão e deixando o país quase falido.
Assista ao vídeo que fiz em Tōdai-ji no meu Canal Expondo a Matrix no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=LPD0E_I7_eQ
Inscreva-se no Canal Expondo a Matrix no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCz4XieT9uSKdthyWvSmjMxg
Curta a página do Canal Expondo a Matrix no Facebook: https://www.facebook.com/clasuenaga
3 notes
·
View notes
Photo
Incensário tibetano em metal que é uma verdadeira obra de arte e perfeito para atrair boas energias para o ambiente. Decorado com os 8 Símbolos Auspiciosos do Budismo, também chamado de Astamangala, são um conjunto de oito símbolos ou atributos pertencentes a várias filosofias dharmicas, incluindo budismo, sikhismo e jainismo. Eles representam o fluxo mental iluminado e também são usados como ferramentas de ensino, aparecendo juntos ou individualmente em manuscritos e obras de arte e como motivo decorativo em relíquias, estátuas, edifícios e joias. No budismo, os símbolos representam os presentes dados por seres celestiais ao Buda Shakyamuni em sua obtenção da iluminação. 1️⃣Guarda-sol branco – protege os seres de desejos malignos, forças nocivas e doenças. 2️⃣Dois Peixes Dourados – representam todos os seres resgatados do oceano da existência terrena. No budismo, os peixes simbolizam a felicidade, pois são completamente livres e podem se mover para onde quiserem na água. 3️⃣Vaso do Tesouro – também conhecido como o vaso do tesouro inesgotável, representa o tesouro de toda riqueza espiritual, saúde, longevidade, riqueza, prosperidade, sabedoria e o fenômeno do espaço. 4️⃣Flor de Lótus – simbolizando a pureza do corpo e da mente , flutuando sobre as águas lamacentas do apego e do desejo, bem como o progresso da alma na obtenção da iluminação. 5️⃣Concha – proclama a glória de se voltar para o caminho espiritual correto. A concha branca como instrumento de som, representa o dharma , despertando os discípulos do profundo sono da ignorância e encorajando-os a melhorar seu bem-estar e o bem-estar dos outros 6️⃣Nó Sem Fim – o nó sem fim representa o ciclo de renascimento que todos os seres vivos devem repetir para sempre. 7️⃣Bandeira da Vitória - representa a vitória do Buda sobre os quatro māras (obstáculos) no caminho da iluminação. Essas māras são o orgulho, o desejo, as emoções perturbadoras e o medo da morte. 8️⃣Roda do Dharma – Roda da Lei, representa a transformação e os ensinamentos de Buda Gautama. O movimento rápido da roda representa a rápida transformação espiritual revelada nos ensinamentos do Buda. #incesario #budismo #meditação https://www.instagram.com/p/CjYYUmZOIjF/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
Text
•°``°• •°``•.¸¸.• °•°``°• •°``•.¸¸.•
*Budismo de Nichiren*
•°``°• •°``•.¸¸.• °•°``°• •°``•.¸¸.•
Chama-se budismo de Nichiren a escola budista que segue o ensinamento de Nichiren Daishonin, monge budista que viveu no Japão no século XIII. Nichiren nasceu em 16 de fevereiro de 1222. Essa linhagem afirma que o Sutra do Lótus torna os demais sutras budistas verdades parciais: os ensinamentos anteriores teriam sido proferidos por Sidarta Gautama em caráter provisório, de acordo com a capacidade dos ouvintes, enquanto que, no Sutra do Lótus, Buda profere seus ensinos a partir de um ponto absoluto, definitivo. O Budismo Nichiren é o único ensinamento que revela a forma de conexão com a Lei Mística, Lei Universal que significa fonte de vida, sabedoria e conhecimento universal. Através dessa conexão todos os seres podem atingir a sua iluminação estabelecendo a sua harmonia com a Lei do Universo.
O Budismo de Nichiren é a utilização de um único mantra, Nam-myoho-renge-kyo, que significa *"Devoto-me à lei mística do Sutra da lei maravilhosa da flor do Lótus"* , mas cujas sílabas desdobram-se em outros significados.
O daimoku (como é chamado o mantra), é a lei do universo e desperta a natureza de Buda em quem recitasse. Portanto, outro pilar da fé nos ensinamentos de Nichiren seria o poder de atingir o estado de Buda na existência atual e, através da propagação dos ensinos (Shakubuku), buscar a paz mundial (kosen-rufu).
Dentre a prática tem a realização de duas cerimônias de oração diárias, denominadas Gongyô, em que são recitados trechos do Sutra do Lótus na versão em japonês.
•°``°• •°``•.¸¸.• °•°``°• •°``•.¸¸.
0 notes
Text
Com base no discurso do presidente Ikeda adaptado de uma preleção sobre o escrito de Nichiren Daishonin A Herança da Suprema Lei da Vida, publicada no jornal Seikyo Shimbun, em abril de 1977; Discurso do presidente Ikeda adaptado do diálogo A Sabedoria do Sutra do Lótus, v. 4, publicado em japonês em dezembro de 1998.
Nascimento e morte são diferentes aspectos da vida. A vida só se manifesta mediante o ciclo de nascimento e morte.
Aos olhos dos mortais comuns, a vida se inicia com o nascimento e termina com a morte. O discernimento budista, contudo, vai além dessa limitação e evidencia a essência da vida como um todo, manifestando-se ativamente como nascimento e persistindo de forma dormente como morte
0 notes
Photo
Palavra de revelação: o desejo de Deus é que seus filhos estejam fincados nos seus ensinamentos As engrenagens da imagem desta mensagem, num relance, lembram uma flor de lótus que é símbolo de algumas religiões, culturas e mitologias. Tudo o que uma pessoa faz endenta um resultado ou uma consequência. É como a junção de duas peças por meio de dentes alternados em cada uma, como rodas dentadas umas nas outras que se acionam mecanicamente. Figurativamente, um conjunto de situações que se emaranham mutuamente. Pedia a Deus uma palavra reveladora e eis que o Senhor me mostrou mais um versículo que indica o livre arbítrio. “Eis que poderão vir a juntar-se, mas não será por mim: quem se ajuntar contra ti, cairá por amor de ti” (Is 54:15). Você é fiel a Deus? Então, o Senhor não envia ataques contra você. Se alguém atacar você, isso não terá sido mandado por Deus. Depreende-se desse versículo que algum ataque que possa surgir contra você é uma iniciativa deliberada de quem pretende cometê-lo; portanto, uma ação que parte da própria pessoa e isso reflete o princípio do livre arbítrio que implica o princípio da causalidade. Deus dá a cada um a liberdade de agir e a consciência da responsabilidade sobre os seus próprios feitos conforme o princípio da causalidade pelo qual cada um responderá segundo os seus feitos; algumas religiões chamam esse princípio de “lei de causa e efeito”. Àqueles que acreditam que Deus é o eterno criador de todas as coisas, esse princípio da causalidade lhe é imanente de modo que qualquer pessoa que queira dar novo nome a esse princípio segundo seus dogmas religiosos não está fazendo nada além de copiar a criação de Deus. Portanto, não se trata de um princípio exclusivo de determinada religião, mas sim de um princípio eterno em Deus. #deus #jesus #espiritosanto #senhor #eterno #copia #flordelotus #religiões #ensinamentos #bomdia #bomdia🌞 #bomdiaa #quintafeira #pramonicacampello #palavradedeus #revelacaodedeus #principios #livrearbitrio #causalidade #causaeefeito # (em Revelação) https://www.instagram.com/p/ChZ2HM_uvZp/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#deus#jesus#espiritosanto#senhor#eterno#copia#flordelotus#religiões#ensinamentos#bomdia#bomdia🌞#bomdiaa#quintafeira#pramonicacampello#palavradedeus#revelacaodedeus#principios#livrearbitrio#causalidade#causaeefeito
0 notes
Text
Novo Ciclo de Almas...
BELO NOVO CICLO ALMAS COM ÂNIMO APERFEIÇOADOR DE: CRECER, CRIAR E AMAR! GRATIDÃO, ALEGRIA, SABEDORIA, AMOR, LUZ E PAZ! - A VOZ DO SILÊNCIO - ( Por H.P.Blavatsky - Trechos nIsis Sem Véu & Voz do Silêncio ) "Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor do lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e ali fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu. Estas lágrimas, ó tu de coração compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor nocturna de Buddha, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer.
O maior bem do homem de barro é a saúde; a maior virtude do homem espiritual é a verdade. O homem caminha e o Karma acompanha-o com a sua sombra. A sabedoria diária útil consiste em quatro coisas: conhecer a raiz da Verdade, os ramos da Verdade, o limite da Verdade e o oposto da Verdade.
Para apreciar o dia da abundância, tens de ser paciente nos dias da carência. Expulsa a avareza do coração e soltarás as correntes do teu pescoço. Deixa o homem ultrapassar o ódio com amor, o mal com o bem, a ganância com generosidade, e a mentira com a verdade.
"Porque a mente é como um espelho; ela acumula pó enquanto reflete. Ela necessita a brisa suave da sabedoria da Alma para afastar o pó das nossas ilusões. Tenta, ó iniciante, unir tua Mente e tua Alma.
Evita a ignorância, e evita do mesmo modo a ilusão. Volta o teu rosto para longe dos enganos do mundo; desconfia dos teus sentidos; eles são falsos. Mas, dentro do teu corpo - o santuário das tuas sensações - procura, no Impessoal, pelo “Homem Eterno”; e, depois de localizá-lo, olha para o teu interior. Evita o elogio, ó Devoto. O elogio leva à auto-ilusão. O teu corpo não é o seu Eu. O teu EU é em si mesmo destituído de corpo, e nem os elogios, nem as críticas, o afetam. A vaidade, ó Discípulo, é como uma torre elevada à qual subiu um tolo arrogante. Lá ele se senta com solidão e orgulho, sem ser percebido por ninguém exceto por si mesmo.
O falso conhecimento é rejeitado pelo Sábio, e espalhado ao Vento pela Boa Lei. A roda da Boa Lei gira para todos, os humildes e os orgulhosos. A “doutrina do Olho” é para a multidão; a “doutrina do Coração”, para os eleitos.
Os primeiros repetem, orgulhosamente: “Vejam, eu sei”. Os últimos, que fizeram sua colheita humildemente, confessam em voz baixa: “Isso É!"
Namastê!
0 notes
Text
Kuan Yin
Kuan Yin Bodhisattva da compaixão e deusa da misericórdia Quanto mais nos aprofundamos nos simbolismos e na espiritualidade que envolvem as artes decorativas, mais percebemos que tudo está conectado e que elas são verdadeiros convites a encontrarmos o caminho iluminado - o estado de quietude entre as oscilações da mente, que chamamos de nirvana. E é isso que representa a deusa Kuan Yin. Esta deidade é venerada em várias culturas da Ásia Oriental e está presente no taoismo e vertentes do budismo sob nomes distintos como Kwun Yum (em Hong Kong); Kannon, Kanzeon Bosatsu ou Kwannon (no Japão); Quan M (no Vietnã); Kuan Eim ou Mae Kuan Im (na Tailândia); Tara Verde (no Tibete); Gwan-eum ou Gwaneum Bosal (na Coreia); e Guan Shi Yin, Kuan Shi Yin ou abreviada como Kuan Yin (na China) - a denominação que nos é mais familiar. A deusa Kuan Yin geralmente apresenta o Akash Mudra nas suas mãos A adoração a Kuan Yin foi introduzida no budismo chinês no século I, cuja aparição sob forma feminina, intuitivamente maternal, foi inicialmente referida no Saddharma-pundarika Sutra (ou Sutra do Lótus) - um dos mais importantes ensinamentos de Buda. A benevolência e amorosidade com todos os seres sencientes junto a forte espiritualidade, sobretudo em momentos de grandes dificuldades, consentiram-na a realização de milagres, personificando a sua imagem à compaixão incondicional. Popularmente conhecida como “aquela que ouve os lamentos do mundo”, Kuan Yin configura o arquétipo da misericórdia, do amor e da compaixão. Ela inspira um ensinamento superior e mostra-nos que os atos meritórios são o caminho divino para nos libertarmos dos nossos atos cármicos. As suas referências no Sutra do Lótus faz-nos procurar pala nossa sabedoria interna e reconhecer a manifestação do sagrado em nós e em tudo o que nos cerca. A deusa da misericórdia é representada com muitos elementos significativos como a flor de lótus, que mostra a suprema espiritualidade alcançada por ela e que podemos conquistar; o jarro de água (ou vaso sagrado), que a conecta com os oito símbolos budistas da boa fortuna; o akash mudra, gesto feito com as mãos no intuito de ampliar o cosmos dentro de nós e nos reunir com a consciência coletiva; e o ramo de salgueiro, que exprime resiliência. A coroa, que retrata a luz infinita de Amitabha, mentor de Kuan Yin; o pássaro, enfatizando a fecundidade enquanto potência o nosso ser; o colar, cujas contas remetem aos seres vivos e aos seus processos para alcançar a iluminação; bem como o livro (ou rolo de papéis), que manifesta o Dharma; e o dragão, correspondendo à sabedoria e alta espiritualidade; são outras simbologias relevantes que configuram a sua imagem na arte decorativa. Essencialmente, Kuan Yin abarca a mãe onipresente, plena de pureza espiritual, que intercede em todas as direções simultaneamente. É capaz de sentir as aflições de todos os seres e responder misericordiosamente às orações, assim como amparar aqueles que transgridem leis universais e não suportam o retorno cármico. Por este motivo, não é de se surpreender que algumas vertentes budistas a esculpem alegoricamente com oito braços ou mais Ao inserir Kuan Yin na decoração - seja por meio de esculturas, incensários, fontes e pinturas - irradiará a beleza, benevolência, proteção e sabedoria maternal que lhe são características em todo o ambiente. E quer uma recomendação? Experimente entoar os mantras Namo Guan Shi Yin Pusa e Om Mani Padme Hum diante da sua imagem e sinta a energia misericordiosa da deusa agindo no seu interior!
Namastê
Consultora Vânia
Despertamos a Divindade que há em si!
www.divinativa.com
#divinativa#tarologos online#consultas de tarot#kuan yin#deusas#mitologia#fé#terapias#lifestyle#meditação
0 notes
Photo
Jvalamalini Nitya , a Deusa da Separação
Protegendo ferozmente os tesouros de estar sozinho
14° Noite, Super Lua - 4° dia menstruação - Lua em Libra
Jvala significa "chamas" em sânscrito, e malini significa uma "pequena guirlanda" ou "colar", então o nome de Jvalamalini significa a "Guirlanda de Chamas". O Tantraraja a descreve como "lustrosa como fogo flamejante e resplandecente com sua coroa de rubi", e ela é enfeitada com joias e riquezas e "todos os tipos de adornos". Seus seis "rostos de lótus" têm três olhos cada, e todos são iluminados com um sorriso doce. Em seus doze braços, ela carrega um laço, uma aguilhada, uma espada, um escudo, um arco e flechas, uma maça, uma lança, uma tartaruga e fogo.
Suas mãos são levantadas em vara mudra, para conceder presentes, e abhaya mudra, para dissipar o medo. Ela está cercada por muitas outras deusas para serem adoradas com ela. Alguns deles são nomeados no Tantraraja, incluindo Ghasmara (Devorador), Visvakabala (Andorinha do Universo), Lolaksi (Olhos famintos), Lolaji- hvika (Língua com fome), Sarvabhaksa (Devorador), Saharaksi (Tu - Sand-Eyed), Nisanga (Companionless), Samhrtipriya (Quem Tem prazer em Destruir), Acintya (Incompreensível), Aprameya (Imensurável), Purnarupa (Compreensivo), Surasada (Difícil de Realizar), Sarvaga (Incompreensível). ), Siddhirupa (imagem do sucesso), Pavana (purificação) e Ekarupini (cuja forma é uma) .² Jvalamalini também tem um mantra, um canto específico associado a ela, que Woodroffe oferece no Tantraraja:
Traduzido aproximadamente, significa “Honra ao todo-poderoso Jvalamalini, deusa dos deuses, que retira toda a criação para dentro de si. Origem do conhecimento, kindling, kindle kindle. ”⁴ Hrim é o bija, ou som da semente, para nossa deusa guarda-chuva, Lalita, e ram é o bija para o chakra do plexo solar, o centro de energia da força de vontade, raiva, ego e a capacidade de nos defendermos, e cujo elemento é o fogo. Svaha, a última palavra do mantra, significa essencialmente fazer uma oferenda ao fogo, entregando tudo o que estamos segurando para ser transformado no calor das chamas sagradas.
Nós fomos além do centro silencioso de Sarvamangala. Quase todas as armas estão de volta. Jvalamalini pode ser doce, mas ela tem uma intensidade ígnea e está rodeada pelo tipo de deusas que você não gostaria de encontrar em um beco escuro, como o Devorador e a Língua de Fome. Jvalamalini permanece firme em seu poder, protegendo seus limites. Este é o momento em que deixamos nosso amante na cama, vestimos nossas roupas e voltamos ao trabalho que precisa ser feito em nossas próprias vidas.
Para alguns de nós, este é o momento de romper, de deixar um amante que tenta roubar nosso fogo. Estamos profundamente na fase de separação e é hora de honrar a prática profunda de aprender a ser um eu por conta própria. Aqui, aspectos de nós mesmos, incluindo os ferozes, os famintos e, significativamente, os que não têm companhia, surgem no espaço que criamos para nós mesmos. Jvalamalini é a deusa de estar sozinha.
Jvalamalini tem muitas coisas nas mãos, incluindo muitas armas e uma tartaruga. Uma dessas coisas não é como as outras - a tartaruga não é um animal particularmente feroz, mas Jvalamalini não a está usando como arma. A tartaruga é o que ela está tentando proteger. Na mitologia hindu, a tartaruga, com seu semblante antigo, vida longa e capacidade de prosperar entre a terra e a água, é um símbolo poderoso. Ela está associada ao deus Brahma, o Criador, que assumiu a forma de uma tartaruga para dar à luz ao universo, e a Vishnu, o Sustentador, que assumiu a forma de tartaruga para apoiar o enorme aparato necessário para agitar o grande Lago Cósmico. Um dos nomes de Jvalamalini é “Aquela que retira toda a criação para dentro de si”.
Se ela é feroz, é apenas para proteger sua necessidade de ficar sozinha. Sua prática, então, é uma forma de meditação chamada pratyahara. Isso geralmente é traduzido como “retirada dos sentidos”, o que implica que você fecha o mundo exterior e tenta rejeitar sua experiência sensual do mundo. Uma tradução melhor pode ser “aproximar os sentidos”: trabalhar com, em vez de contra, os sentidos para puxar a sua consciência para dentro do seu corpo e da sua mente, como uma tartaruga puxando para dentro de sua carapaça. Para fazer isso, sente-se com os olhos fechados e observe o que você notar. Toque em sua audição, que é uma das melhores para alcançar alguma distância fora de seu corpo.
Você pode ouvir carros passando do lado de fora ou seu vizinho andando acima de você. Aproxime-se: chame sua atenção para algo na sala, como o tique-taque do relógio. À medida que seu foco muda, seu cérebro sabe que deve enviar menos sinais dos carros e mais do relógio, de modo que você percebe o relógio mais do que os carros. Aproxime-se: veja se consegue ouvir o batimento cardíaco, o sangue pulsando nos ouvidos. Agora você está em seu corpo, onde pode começar a notar pensamentos e emoções. Você persuade a sua consciência do mundo exterior para dentro, por todo o caminho até aquele lugar tranquilo no centro. Esta prática não é sobre rejeitar o mundo ao seu redor, mas ajustar sua percepção para que você se torne mais sensível às experiências mais sutis de estar dentro do que fora.
Metaforicamente, pratyahara é qualquer prática que nos aproxime de nós mesmos. Vivemos em um mundo com muitas distrações externas. Tendemos a nos concentrar no exterior, no que os outros querem de nós, no que vai acontecer no futuro e no que aconteceu no passado. A tartaruga nos ensina a não fugir desse mundo, a não temê-lo, mas a encontrar maneiras de nos aproximarmos de nós mesmos, para que o que está mais perto de nossos corações não seja afogado por todo o caos lá fora. Todos nós precisamos de práticas que sejam só para nós, afirmando a alegria e o valor de quem somos, sem ser definido pelos papéis que desempenhamos em nossas vidas. Isso pode significar voltar para casa no final de um longo dia para desligar o telefone e se esconder. Isso pode significar praticar francês todas as manhãs por vinte minutos. Isso pode significar ir até o fim com a separação.
Em nosso mundo, tendemos a temer separações e a abominar o divórcio. Na verdade, a separação pode ser incrivelmente dolorosa. Precisamos de conexão e comunidade em um nível profundo e primordial, lembrando em algum lugar em nossos ossos que aquele que caminha sozinho na noite é comido primeiro. Normalmente, porém, separações acontecem por bons motivos. Separar-se de um amante que nos impede de evoluir ou mesmo nos magoa não é motivo para chorar, mas para comemorar. É preciso coragem para abandonar um relacionamento, especialmente um casamento, e devemos dar mais crédito um ao outro pela bravura necessária para deixar esse relacionamento.
Não podemos fazer isso se temos medo de ficar sozinhos. É costume em muitas culturas celebrar o casamento: a comunidade ajuda as duas pessoas que se unem, oferecendo presentes e conselhos para facilitar a transição para a vida de casados. O divórcio, por outro lado, não tem ritos e rituais culturalmente sancionados, embora tenha sido cada vez mais comum desde a Lei de Reforma do Divórcio de 1969 tornou muito mais fácil para as mulheres, especialmente, deixar o casamento. Hoje em dia, os casais recém-casados não precisam de um monte de espátulas ou um forno de micro-ondas - eles provavelmente já moraram juntos por um tempo antes de tomarem a decisão de se casar.
Pessoas recém-divorciadas, por outro lado, podem estar morando sozinhas novamente pela primeira vez em muitos anos. Especialmente se ela tiver o cachorro, bem, é quando realmente precisamos dessas espátulas. O divórcio e a separação são tristes e difíceis, mas um rompimento também costuma ser uma mudança que vale a pena comemorar. Decidir deixar uma parceria pode ser uma forma poderosa de afirmar sua vida. Podemos recorrer a Jvalamalini para nos ajudar a honrar essa escolha e a nova fase das nossas vidas, incluindo as “joias e riquezas” que só podem ser encontradas quando aprendemos a estar sozinhos.
Sem dúvida, há um grande aprendizado no campo do relacionamento, mas também há um grande valor em estar sozinho. Sozinhos, podemos pensar criticamente, focar profundamente em um trabalho significativo e desenvolver um senso de nós mesmos que pode fornecer uma base forte e confiável em um mundo imprevisível. O escritor e psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi sugere que, para velopment, os humanos precisam ficar sozinhos cerca de um terço do tempo.
Ele escreve: “É difícil aprender matemática, ou praticar piano, ou programar um computador, ou descobrir o propósito da vida quando outras pessoas estão por perto.” Aqueles que evitam a solidão podem não aprender a pensar de forma independente ou crítica. “Em vez de promover o crescimento”, argumenta Csikszentmihalyi, “as amizades geralmente fornecem um casulo seguro onde a autoimagem pode ser preservada sem nunca ter que mudar.” Às vezes, os círculos de amigos podem estagnar o crescimento pessoal, com todos fazendo o trabalho de manter todos os outros em linha, impedindo qualquer indivíduo de ameaçar o status quo com pensamento independente.
Ser um eu em nossos próprios termos e por meio de nossas próprias escolhas é uma coisa poderosa, e nossos amigos não podem nos dar esse presente. Ninguém pode fazer isso por nós, exceto nós. Os relacionamentos românticos podem ser ainda mais ameaçadores para nós mesmos do que nossas amizades. Sem limites fortes e um senso preexistente de nossos valores, é fácil nos perdermos em um amante. Parece que nós mesmos somos a primeira coisa que oferecemos no altar de ter um relacionamento, mas pode ser exatamente isso que destrói esse relacionamento.
A psicóloga Harriet Lerner aponta para o que ela chama de "de-selfing" como um sintoma comum nos relacionamentos: "De-selfing significa que muito de si mesmo (incluindo pensamentos, crenças e ambições) é 'negociável' sob pressões de o relacionamento. ” Quando acreditamos que ter um relacionamento é mais importante do que ter um eu, corremos perigo. Lerner escreve: Mesmo quando a pessoa que mais compromete a si mesmo não está ciente disso, a desistência tem seu preço inevitável. O parceiro que está se sacrificando mais armazena a raiva mais reprimida e é especialmente vulnerável a ficar deprimido e desenvolver outros problemas emocionais.
Nesse caso, precisamos encontrar uma maneira de afirmar, até mesmo lutar por, nossos limites como um ato de amor, não apenas para nós mesmos, mas também para os outros. Os relacionamentos mais felizes prosperam no espaço e no desenvolvimento individual, bem como na proximidade. Às vezes, a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos em um relacionamento é partir. Se a única coisa que o impede de deixar um parceiro é a sua crença de que ter qualquer parceiro é melhor do que ficar sozinho, Jvalamalini exorta você a jogar essa história no fogo.
Aprender a ficar sozinho, ficar confortável com sua própria presença e estar bem com quem você é pode ser um processo doloroso, mas também é profundamente fortalecedor e pode ser fascinante também. Aspectos de você mesmo podem se materializar, como as deusas que aparecem em torno de Jvalamalini: Aprameya (Imensurável), Purnarupa (Compreensiva) e Siddhirupa (Imagem do Sucesso), aparecerão da escuridão ao seu redor, bem ao lado de Nisanga, cuja nome significa Companionless. Não devemos sucumbir ao que Csikszentmihalyi chama de “medo da solidão”. ⁹
Jvalamalini queimará esses medos em seu fogo. O fogo espiritual da raiva. É claro que muitos de nós resistimos aos dons da solidão porque só podemos encontrá-los se estivermos dispostos a enfrentar a dor da solidão. Jvalamalini sabe que não é fácil e ela não está brincando. Ela tem a maça, a espada e o escudo em suas mãos, além das deusas Ghasmara, ou o Devourer, e Samhrtipriya, ou Aquela que tem o prazer de destruir, ao seu lado.
Jvalamalini está disposta a demolir tudo o que a impede de reivindicar sua identidade como “a Todo-Poderosa Jvalamalini, deusa dos deuses”. O canto de Jvalamalini inclui o som da semente, ou bija mantra, do plexo solar: a sílaba ram. O plexo solar é o chakra, ou centro de energia, localizado ao redor do umbigo. Essa é a fonte do agni, o fogo digestivo que nos ajuda a processar os alimentos e também nossas experiências. É aqui que encontramos a força de vontade para nos levantar e lutar. É aqui que desenvolvemos o ego e estabelecemos os limites para nos proteger. Esta é a fonte de nossa raiva.
Em muitas interpretações espirituais, tudo isso é ruim. O ego é considerado ruim, mas a raiva é muito pior. Pessoas espirituais em todos os tipos de tradições, do Cristianismo ao Budismo, terão úlceras ao tentar converter sua raiva em compaixão ou perdão. Uma das lições mais fundamentais dessas deusas tântricas, entretanto, é que toda emoção é válida. Nosso trabalho é aprender a explorar toda a gama da experiência humana e ser conscientes de como usamos essa energia. A raiva é extremamente valiosa. Como o fogo, pode ser um elemento transformador. É incrivelmente poderoso e se move. Ele pode destruir, mas também pode purificar.
A raiva é uma das joias preciosas. Quando a raiva surge, geralmente está tentando nos dizer algo sobre nossos limites. Como afirma o psicólogo Robert Augustus Masters: “O principal estado emocional que funciona para sustentar nossos limites é a raiva.” Pode ser difícil para nós defender a nós mesmos, especialmente contra aqueles que amamos, e a raiva pode às vezes ser como uma mudança estado de consciência que silencia tudo dentro de nós, mas a necessidade de falar.
Para Lerner, a raiva é sempre uma indicação de que o eu está em perigo, que muito dela foi perdida a serviço do outro. Ela escreve: Assim como a dor física nos diz para tirar a mão do fogão quente, a dor da nossa raiva preserva a própria integridade de nós mesmos. Nossa raiva pode nos motivar a dizer "não" às maneiras como somos definidos pelos outros e "sim" aos ditames de nosso eu interior. Trabalhar com nossa raiva pode nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos e nossas necessidades, mas devemos ter cuidado para não usá-lo para atacar o outro.
���Desabafar a raiva pode servir para manter, e até mesmo enrijecer, as velhas regras e padrões em um relacionamento, garantindo assim que a mudança não ocorra”, alerta Lerner. A raiva não é algo para jogar no outro, mas para tomar como um sinal para diminuir o ritmo e ouvir, para considerar que parte de nós mesmos pode ter sido perdida. “A raiva é uma ferramenta de mudança quando nos desafia a nos tornarmos mais especialistas em nós mesmos e menos especialistas nos outros”, explica Lerner.
Quando podemos usar nossa raiva para recuar e reconhecer nossas próprias necessidades e desejos, podemos assumir a responsabilidade por eles. Isso nos permite lembrar que outras pessoas também têm necessidades e desejos, e eles nem sempre correspondem aos nossos. Ficar com raiva é válido e real, mas devemos ter cuidado para lembrar que isso não nos torna certos e os outros errados. Lerner explica: “É extremamente difícil aprender, com nossos corações e também com nossas cabeças, que temos direito a tudo que pensamos e sentimos - e o mesmo acontece com todas as outras pessoas.” ¹⁴ Aproveitar o espaço para sentir nossa raiva é importante ato de amor próprio.
Dar espaço a outro para sentir o seu é um ato de amor pelo outro. Assim como acontece com o fogo, devemos ter cuidado em como lidamos com a raiva quando ela surge. Trabalhar com isso com atenção ajudará a evitar que nos queimem. Para os Mestres, o problema com as tradições espirituais que rejeitam a raiva é que eles não se preocupam em distinguir a raiva da agressão, assim “confundindo a raiva com o que realmente é feito com a raiva”. A raiva não pode nos guiar de maneira adequada e não seremos capazes de distinguir entre raiva, medo, ódio e agressão.
Tentar transformar ou bloquear a raiva com compaixão perde o ponto de que, como insiste Masters, “a compaixão e a raiva expressada abertamente podem coexistir”. Na verdade, a raiva pode ser uma função da compaixão. Expressar limites é um ato de amor, por si mesmo, pelo outro e pelo próprio relacionamento. Ignore sua raiva, avisa Jvalamalini, e você abrirá mão de seu poder. Você apagou seu próprio fogo.
Jvalamalini quer que encontremos fortalecimento em quem somos quando não há ninguém por perto. Ela quer que encontremos os muitos aspectos de nós mesmos que surgirão quando pararmos para ficar sozinhos. Quando sabemos o quanto somos poderosos por conta própria, podemos nos envolver com o mundo e os outros com menos medo e mais fogo. Não temos nada a temer, diz-nos Jvalamalini. Estamos apenas olhando para nós mesmos.
0 notes